Martha Rocha nomeou para o cargo o delegado da Delegacia do Consumidor
A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, decidiu nesta sexta-feira
(22) que as férias do delegado Márcio Franco estão suspensas e que ele está
afastado do cargo de diretor do DGPE (Departamento Geral de Polícia
Especializada), de onde teria sido sumido uma quantia de R$ 5.000.
A decisão será publicada no Boletim Interno da Instituição na
próxima segunda-feira (25). Para o cargo, foi nomeado o delegado Maurício
Luciano de Almeida e Silva, que respondia pela titularidade da Decon (Delegacia
do Consumidor). A delegada Patrícia Aguiar assumirá a Decon.
Márcio
Franco foi enviado para o Departamento Geral de Polícia da Capital. O delegado
já havia pedido o afastamento do cargo para garantir a lisura das
investigações.
Sindicância administrativa
Martha Rocha, determinou à Coinpol (Corregedoria Interna da Polícia Civil)
que seja feita uma sindicância administrativa disciplinar para apurar
todas as circunstâncias do episódio ocorrido no gabinete do delegado.
Na quarta-feira (20), a Polícia Civil admitiu que há fragilidade na segurança
do prédio da chefia de polícia, no centro da capital fluminense.
Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira, a Polícia Civil informou que o
prédio passa por uma série de reformas, entre elas a instalação de câmeras em
todos os andares. O gabinete do delegado Márcio Franco funciona no sétimo andar
do prédio.
Franco contou que havia sacado o dinheiro na última quarta-feira (13), mas
preferiu deixá-lo guardado em sua gaveta do que levar para casa, porque havia
saído do trabalho muito tarde. Quando chegou para trabalhar na manhã seguinte,
as notas haviam desaparecido.
- Dentro do gaveteiro, que não tem chave e pode ser aberto facilmente com um
pouco de força, estava a quantia de R$ 5.000 e alguns documentos. Somente o
dinheiro foi levado.
Franco diz que a polícia está trabalhando em cima do caso, que é investigado
pela Delegacia da Mem de Sá (5ª DP).
- Há pessoas que cuidam da limpeza do prédio, funcionários de obras em
diversos andares, mas ainda é cedo para falar sobre culpados. Inclusive uma
comissão já foi criada para repensar na segurança física do
prédio.
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