20 de julho de 1969 – O homem pisa na Lua

- Este é um pequeno passo para um homem, mas é um
grande passo para a humanidade – disse o astronauta norte-americano Neil
Armstrong assim que encostou o pé esquerdo na superfície da Lua. Era a primeira
vez que um ser humano colocava suas botas no satélite terrestre.
Assim
que Armstrong deu seus primeiros passos no solo irregular da Lua, Edwin Aldrin,
outro astronauta, juntou-se a ele, para que dessem um passeio histórico,
assistido com emoção por milhões de telespectadores do planeta terra, que mal
podiam acreditar no que estavam vendo diante da tela.
“Fina e poeirenta
como carvão em pó”, concluiu Armstron após seus primeiros passos no solo
arenoso.Aldrin, eufórico, andava aos saltos, quase correndo: caminhar na Lua era
mais fácil do que se supunha. Juntos, fincaram a bandeira dos Estados Unidos no
satélite terrestre e descerraram a placa colocada numa das pernas do módulo:
“Aqui, homens do planeta Terra pela primeira vez pisaram no chão da Lua. 20 de
julho de 1969. Viemos em paz em nome de toda a humanidade”.
Os dois
cosmonautas recolheram amostras do solo lunar, fotografando-as antes em seu
lugar original. Depois de conversarem pelo radiotelefone com o Presidente
americano Richard Nixon, os astronautas encerraram sua missão e retornaram ao
módulo lunar, dando início a sua viagem de volta para a Terra. Tudo correra
bem.
Michael Collins, o homem mais próximo a Aldrin e Armstrong, não viu
nada, no entanto. Não dispunha de televisão no módulo de comando e
periodicamente a órbita o levava para o lado oculto da Lua, onde nem sequer pelo
rádio ele podia acompanhar a missão de seus colegas, de recolher 22,7 quilos de
amostras do solo e deixar no satélite um refletor de raios laser e sismógrafos
para detectar possíveis tremores.
O módulo pousou na Lua às 17h40 no mar
da Tranqüilidade, a seis quilômetros da zona prevista. Crateras lunares eram tão
numerosas que os astronautas não conseguiram contabilizá-las.
- Lindo, lindo, lindo: uma desolação magnífica – disse Aldrin emocionado ao
olhar de perto a imensidão opaca da superfície lunar.
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