Parados há 58 dias, os professores da rede estadual de
educação decidiram, nesta quarta-feira, pela continuidade da greve. A decisão
foi tomada após assembleia no Centro do Rio. Os grevistas rejeitaram a
proposta feita pelo secretário de Educação, Wilson Risolia, que
ofereceu aumento de 3,5% para os professores.
Os grevistas realizam, nesta tarde, uma passeata pela Avenida Chile, no Centro, e seguem para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde se encontrarão com bombeiros, que também realizam um ato na escadaria do local.
Na última segunda, o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) projetos de lei que fixavam um reajuste salarial de 3,5% para a carreira do magistério. Além de determinar a antecipação de mais uma parcela do programa Nova Escola (a de 2012 para 2011) para os professores da rede, serão antecipadas também todas as parcelas restantes do programa para os funcionários técnico-administrativos. De acordo com o governo, também está em pauta o "descongelamento" da carreira dos servidores técnico-administrativos.

No meio da discussão salarial, alunos de escolas estuduais permanecem seu
aulas há quase dois meses | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Os professores que recebiam, em junho deste ano, R$ 765,66 por 16 horas
semanais, passarão a receber, em setembro, pela mesma carga horária, R$ 865,30 -
um acréscimo de 3,5% somados ao valor referente ao Nova Escola que representa
9,2% do aumento. "Essas nossas ações, incluindo o envio desses projetos de lei
para a Alerj, comprovam que temos compromisso e trabalhamos pela melhoria na
Educação", afirmou o secretário de Educação, Wilson Risolia, através da
assessoria.
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