Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:Que a Veja é
a flor do fascio, ninguém duvida.Daí a fazer o que está relatado abaixo são
outros 500…
Incrível como a Veja sempre se supera.Jornalismo é apenas a fachada
para a fábrica de propaganda ultradireitista, de mentiras, calúnias e, agora
está provado, atos que violam alguns direitos mais básicos dos indivíduos. Zé
Dirceu: vítima de ato criminoso da Veja Espero que o Código Penal seja
devidamente aplicado para o repórter da Veja e os seus superiores que
organizaram esse ato criminoso. Se a Veja faz isso com uma pessoa que já foi
ministro de Estado, deputado, entre outros cargos, imagine o que ela não faz com
cidadãos e cidadãs que podem ser considerados inimigos da familia. Nem quero
tentar imaginar… Leia o relato, direto do blog do Zé Dirceu.
*****Repórter da
revista Veja é flagrado em atividade criminosa contra mim
Publicado em
26-Ago-2011
Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja,
por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa
prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me
hospedo em um hotel de Brasília.O ardil começou na tarde dessa quarta-feira
(24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se
registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado.
Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de
uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia
perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.O repórter não
contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como,
imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão.
Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out
e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa
de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.A
revista não parou por aí.O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por
assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto
“documentos relevantes”. Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo
número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu
verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o
contato e não recebeu os tais “documentos”.
Os procedimentos da Veja se
assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of
the Word tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas
ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo,
jornalistas foram demitidos e presos. No meio da tarde da quinta-feira, depois de
toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento,
outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar
apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em
Brasília.
Invasão de privacidade.
O jornalista Daniel Pereira se achou no
direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser
e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma
de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide.
Pereira fez três perguntas:1– Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu
recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num
hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso?
Articulações políticas?2– Geralmente, de quem parte o convite para o encontro –
do ex-ministro ou dos interlocutores?3– Com quais ministros do governo Dilma o
ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da
conversa?Preparação de uma farsaSoube, por diversas fontes, que outras
pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas
relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à
ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus
direitos. Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro,
militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever
e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos
públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de
minhas atividades.
Essa revista notoriamente se transformou em um antro de
práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.
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