O Globo
Manchete: BC surpreende e reduz a taxa de juros após
apelo de Dilma
Dividida, diretoria do banco
anuncia corte de 0,5 ponto, para 12%
Por cinco votos a dois, a diretoria
do Banco Central aprovou a redução da taxa básica de juros de 12,50% para 12%,
após cinco altas consecutivas. A baixa dos juros surpreendeu o mercado, que
previa manutenção da Selic. Na véspera, de 11 instituições ouvidas, todas
apostavam que a taxa continuaria em 12,5%, diante da alta da inflação. No mesmo
dia, a presidente Dilma Rousseff defendera abertamente o corte nos juros, o que
foi interpretado por analistas como uma ingerência política no Banco Central.
Num longo comunicado ao mercado, divulgado após a reunião, o BC tenta justificar
o corte dizendo que houve uma "substancial deterioração do cenário
internacional", com uma crise que pode demorar mais que o previsto, o que
reduziria de forma significativa as pressões inflacionárias no Brasil. Dilma
quer baixar os juros reais (descontada a inflação) de 6,5% para 2% a 3% ao ano.
(Págs. 1, 23 a 25 e Miriam Leitão)
Entre o dito e o escrito
O
Orçamento da União para 2012 indica que haverá um rigor fiscal menosr: a meta de
superávit primário é de R$114,2 bilhões, abaixo dos R$127,9 bilhões previstos
para este ano. Mas a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que deverá
haver uma economia extra de R$25 bi. (Págs. 1 e 3)
Bondes: Estado vê 'esculhambação', mas não
pune
Apesar de admitir problema gerencial em
Santa Teresa, Cabral mantém secretário
Quatro dias, cinco mortes e 57
feridos depois, autoridades há anos responsáveis pelos sistemas de transporte no
Rio chegaram à conclusão de que os bondinhos de Santa Teresa estão mesmo no fim
da linha. O governador Sérgio Cabral admitiu que houve "problema de gerência",
mas calou-se ao ser perguntado três vezes se demitirá o secretário de
Transportes, Júlio Lopes, a quem é subordinada a empresa que cuida dos bondes. O
secretário alegou que havia "muitas prioridades no governo" e por isso não foram
feitos os investimentos necessários. Já o interventor que assumiu a empresa, o
presidente do Detro, Rogério Onofre, disse que encontrou "uma esculhambação".
(Págs. 1 e 13)
Mobilização geral contra dengue
Ao alertar para algo que os especialistas já vinham dizendo
há muito tempo – o Rio enfrentará neste verão a maior epidemia de dengue da
história -, o prefeito Eduardo Paes lançou ontem pacote de medidas de prevenção
contra a doença. Agentes de saúde entrarão à força em imóveis fechados, multas
serão aplicadas em caso de reincidência de focos de mosquito e os fumacês
voltarão à cena. (Págs. 1 e 14)
Consignado: Cade abre processo contra BB
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
decidiu abrir processo contra o Banco do Brasil por práticas que inibem a
concorrência no mercado de crédito consignado. O banco tem contratos de
exclusividade desses empréstimos com desconto em folha de servidores públicos
federais. (Págs. 1 e 26)
Filhos de Kadafi se contradizem sobre fim dos
confrontos (Págs. 1 e 32)
Lá não é como cá
A
líder estudantil chilena Camila Vallejo participou de protesto organizado em
Brasília pela União Nacional dos Estudantes. Os manifestantes pediram a redução
de juros, na frente do BC, e depois foram recebidos pela presidente Dilma.
Diferentemente do movimento que sacode o Chile há mais de três meses, com
estudantes nas ruas protestando contra o governo, aqui a UNE é alinhada com o
Planalto. (Págs. 1, 12 e Demétrio Magnoli)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Sob pressão, BC reduz juro a
12%
Desde o acirramento da crise
internacional, comitê da instituição vinha sendo cobrado a cortar o custo do
dinheiro
O Banco Central surpreendeu e cortou a taxa básica de juros da
economia de 12,5% para 12% ao ano, um após a presidente Dilma Rousseff dizer que
o país estava pronto para a possibilidade de redução.
A queda anunciada
pelo Copom (Comitê de Política Monetária), a primeira em dois anos, não foi
unânime. Cinco diretores do BC votaram a favor da redução e dois, pela
manutenção. (Págs. 1 e Poder A4)
Fernando Rodrigues
Vaccarezza diz
que Dilma aceitaria um novo imposto. (Págs. 1 e Poder A8)
Valdo Cruz
Será difícil dizer que a decisão foi técnica, e não política. (Págs. 1 e
Opinião A2)
Investimentos caem no Orçamento de 2012
O projeto do orçamento de 2012 que o governo Dilma Rousseff
enviou ao Congresso prevê queda nos investimentos e aumento de despesas, puxado
pelo reajuste do salário mínimo, que sobe em janeiro dos atuais R$ 545 para
estimados R$ 619,21.
O total destinado ao PAC, R$ 42,5 bilhões, perdeu
R$ 1 bilhão em relação ao valor proposto para este ano. O governo cortou
recursos de rodovias, portos e da transposição do rio São Francisco. Orçamento
das estatais também caiu. (Págs. 1 e Poder A7)
Procuradoria denuncia cúpula do Turismo
O procurador da República Celso Leal apresentou denúncia
contra 21 acusados de envolvimento em desvios no Ministério do Turismo.
Investigado pela Polícia Federal, o esquema levou 37 pessoas a prisão. (Págs. 1
e Poder A9)
Réu do mensalão. Duda Mendonça alega que suspeitava de caixa
2. (Págs. 1 e A9)
TCU manda cortar R$ 97 milhões em obra do
Maracanã
O Tribunal de Contas da União
identificou sobrepreço de R$ 163 milhões na reforma do Maracanã, no Rio, onde
será a final da Copa, e mandou reduzir o preço.
Após negociação com o
Estado, acertou-se um corte de R$ 97 milhões, totalizando o valor da obra em R$
859,4 milhões. (Págs. 1 e Esporte D9)
Antonio Patriota: Intervenções militares exigem o aval
da ONU
Ações militares sem legitimação do
Conselho de Segurança da ONU podem ser fator de violência e de violações de
direitos humanos, como mostrou a intervenção no Iraque. (Págs. 1 e Opinião
A3)
Antonio Patriota é ministro das Relações Exteriores.
Foto legenda: Na chuva
Funcionários terceirizados de limpeza fazem sepultamento no
cemitério da Vila Formosa, em SP; greve no serviço funerário atrasou dezenas de
enterros. (Págs. 1 e Cotidiano C4)
Juiz de SP proíbe reserva de leitos para
convênios
Liminar da Justiça de SP proibiu que
hospitais geridos por organizações sociais destinem 25% de leitos a convênios,
por considerar que lei e projeto afrontam o Estado de Direito. Alckmin vai
recorrer. (Págs. 1 e Cotidiano C3)
Editoriais
Leia
"Impostura na saúde", sobre o debate em torno de recursos para a área, e
"Absolvição em sigilo", acerca do caso da deputada federal Jaqueline Roriz.
(Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Pressionado, BC alega crise externa e baixa
juros para 12%
Após apelo do governo, Copom
interrompe ciclo de alta iniciado em janeiro e corta 0,5 ponto porcentual da
Selic
Em meio à pressão do governo para que reduzisse os juros, o Banco
Central alegou ter havido "substancial deterioração" do quadro global nas
últimas semanas e decidiu interromper o ciclo de alta iniciado em janeiro. O
Comitê de Política Monetária do BC anunciou a redução da taxa básica de juros em
0,50 ponto porcentual, para 12% ao ano. Os diretores do BC mostram que, após
meses de trabalho para segurar a alta da inflação e esfriar a economia, agora é
necessário acelerar a atividade econômica em reação à crise global. "O Comitê
avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionário no horizonte
relevante", cita o comunicado. Se economias centrais crescerem menos, a demanda
por produtos brasileiros seguirá fraca. Com isso, o BC ignora a inflação que
segue em ritmo elevado. Nos últimos 12 meses, o IPCA tem alta acumulada de
6,87%, acima do teto da meta, que é de 6,50%. (Págs. 1 e Economia B1, B6 e B8)
Análise
José Paulo Kupfer
Afobação
O pessimismo em
relação à economia global, muito mais do que as dúvidas sobre o ritmo da
economia brasileira, determinou a surpreendente decisão do Copom. (Págs. 1 e
Economia B8)
Dólar registra maior alta mensal
A moeda se
valorizou 2,64% em agosto, com a segunda melhor rentabilidade, atrás do ouro. O
Ibovespa encerrou o mês com queda de 3,96% e perdeu 18,48% no ano. (Págs. 1 e
Economia B9)
Orçamento ignora rigor fiscal; mínimo vai a R$
619
A proposta do governo para o Orçamento de
2012, anunciada ontem, contraria o prometido endurecimento da política fiscal. O
texto afrouxa os gastos, ao reduzir a meta de resultado das contas públicas de
R$ 139,8 bilhões para R$ 114,2 bilhões. Não há previsão de maior poupança do
governo, uma vez que as despesas crescerão 9,8%, enquanto as receitas subirão
8,9%. A proposta de orçamento prevê um aumento de 13,6% do salário mínimo, que
passará dos atuais R$ 545 para R$ 619,21. (Págs. 1 e Economia B3e B4)
Bonde: Cabral vê "problema de gerência"
Garagem dos bondinhos de Santa Teresa: pela primeira vez, o
governador Sérgio Cabral falou sobre o acidente que matou 5 pessoas e admitiu
que houve "problema de gerência" dos recursos para recuperação da frota
"sucateada". (Págs. 1 e Cidades C3)
Fraude no Turismo tem 21 denunciados
A Procuradoria da República do Amapá denunciou 21 pessoas
pelo desvio de R$ 4 milhões em convênios do Ministério do Turismo. Entre os
denunciados estão dois ex-secretários executivos do ministério, Frederico Silva
Costa e Mário Moysés, e Colbert Martins, afastado do cargo de secretário
nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo. Os três chegaram a ser
presos pela Operação Voucher, da Polícia Federal, em 9 de agosto. (Págs. 1 e
Nacional A8)
Convênio em xeque
O
Ministério do Esporte define hoje se rompe contrato de RS 8,2 milhões para
cadastramento de torcidas, que não saiu do papel. A CGU quer explicações do
ministro Orlando Silva. (Págs. 1 e Nacional A4)
Copa justifica desmate, segundo novo código (Págs. 1 e
Vida A20)
Países discutem reconstrução líbia
Emissários de 60 países discutirão hoje em Paris o status
do Conselho Nacional de Transição e a reconstrução da Líbia. Governos disputam o
espólio de guerra. (Págs. 1 e Internacional A14)
Tutty Vasques
Muito
barulho pra nada
A indignação popular da maneira como é praticada no País
tem se mostrado absolutamente ineficaz no enfrentamento da corrupção. (Págs. 1 e
Cidades C6)
Notas & Informações
O ato indecoroso da Câmara
Quem votou contra a
cassação agiu como quem faz um seguro para proteger a carreira. (Págs. 1 e
A3)
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Correio Braziliense
Orçamento de 2012 prevê salário mínimo
de R$ 619,21, com alta de 13,6%.
Funcionários da Câmara, do MPU e juízes
devem ter aumento de até 108%.
Servidores do Judiciário ficam sem
reajuste.
Projeto submarino nuclear para militares será prestigiado. (Págs. 1
e 12 a 15)
Sob pressão, BC reduz juros para 12% ao ano (Págs. 1 e
16)
A rebelde e os chapas-brancas
“Importada” pela UNE, Camila Vallejo, musa dos protestos no
Chile, viu cerca de 5 mil alunos pedirem mudanças na educação brasileira. Mas,
ao contrário do que ocorre em Santiago, em Brasília não há embates. O
alinhamento dos líderes com o governo é evidente – muitos ocupam cargos de
confiança em órgãos públicos. A reunião com a presidente Dilma foi cordial, mas
teve poucos avanços, o que não incomodou o movimento. Houve tempo ontem até para
ajudar o Planalto com uma manifestação, em frente ao BC, pela redução de juros.
(Págs. 1 e 6)
Romário quer DF abrindo a Copa
Deputado pelo Rio de Janeiro, o ex-jogador diz que São
Paulo não terá condições de receber a partida inaugural e que Brasília
representa todos os brasileiros. (Págs. 1 e Super Esportes,
8)
Ministra visita a própria casa
Pré-candidata à prefeitura de Vitória, Iriny Lopes, da
pasta de Política para Mulheres, já fez 18 viagens oficiais para o Espírito
Santo. (Págs. 1 e 2)
Escolas vão subir até 10%
Levantamento do Correio mostra que o aumento mínimo nas
mensalidade para 2012 deve ficar em torno de 6%. (Págs. 1 e 38)
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Valor Econômico
O Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central surpreendeu o mercado e decidiu reduzir a
taxa de juros básica Selic em 0,5 ponto percentual, para 12% ao ano. A decisão,
porém, não foi unânime. Cinco integrantes votaram pela opção ganhadora, enquanto
dois queriam a manutenção da taxa em 12,5%.
"O cenário internacional
mudou muito depois da última reunião do Copom, está demolidor e pegou nossa
economia em franca desaceleração", disse ao Valor uma fonte do governo. A visão
preponderante foi de que a crise nos países centrais terá efeitos sobre a
economia brasileira: por um lado, de moderar o crescimento e, por outro, de
conter a inflação. E haveria abertura para baixar juro. (Págs. 1, C1 e
C2)
Exportação e importação batem recorde
Exportações e importações bateram recorde em agosto. O
resultado será anunciado hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, mas
especialistas esperam que o governo confirme vendas ao exterior em torno de US$
26 bilhões e compras acima de US$ 22 bilhões no mês passado.
Outro
recorde deve ser batido no ano. O total de importações e exportações, a corrente
de comércio do país, vai chegar perto de meio trilhão de dólares, prevê o
presidente da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece),
Ivan Ramalho, ex-secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento. O
ministro Fernando Pimentel disse ao Valor que pretende anunciar hoje uma nova
revisão da meta de exportações. Em maio, a Pasta já havia revisto o valor de US$
228 bilhões para US$ 245 bilhões. O maior responsável pelo desempenho são os
produtos básicos, como soja, petróleo e café. (Págs. 1 e A2)
Agronegócio em ritmo chinês
A rápida transformação da China em uma sociedade urbana
está consolidando uma vigorosa agroindústria privada. Estimuladas por incentivos
do governo, as processadoras de matérias-primas ampliam rapidamente sua presença
em áreas rurais nos arredores das grandes metrópoles.
Maior agroindústria
privada da China, a Hopefull fatura US$ 2,4 bilhões com esmagamento de soja,
transporte marítimo, logística e produtos industriais. A empresa importa 1
milhão de toneladas do grão - metade do Mato Grosso. Fundada há oito anos, a
ShiYang, de Yanling, a 80 km da histórica Xian, dobrou as operações de sua
indústria frigorífica desde 2007 e faturou US$ 630 milhões no ano passado, em 40
unidades de esmagamento de soja, óleo e ração animal. (Págs. 1 e
B16)
Commodities agrícolas mantêm alta
A crise financeira que marcou agosto e a economia em marcha
lenta nos países desenvolvidos não foram suficientes para interromper a alta das
principais commodities agrícolas do Brasil. Açúcar, café, cacau, suco de
laranja, algodão, soja, milho e trigo encerraram o mês mais valorizados do que
há um ano. As explicações são a atuação dos fundos de investimentos nos mercados
e ameaças climáticas à oferta de alguns produtos. (Págs. 1 e A14)
Investidores retomam apetite por aplicações de maior
risco
Os investidores mostraram sangue-frio em
agosto, aplicando em fundos mais arriscados mesmo em meio ao clima de
montanha-russa que tomou conta da bolsa de valores.
Segundo os números
da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais
(Anbima), no mês, até o dia 26, período em que o Ibovespa amargou queda de
9,30%, os fundos de ações receberam R$ 135,41 milhões, líquidos. Os aportes se
concentraram na categoria Ações Livres - em que o gestor tem liberdade total
para escolher os papéis -, com R$ 295,26 milhões. (Págs. 1 e
D2)
Banco vê cenário sombrio e aposta na queda do
euro
Um estrategista do Goldman Sachs traçou
um cenário sombrio para a economia aos clientes de fundos hedge do banco e
forneceu sugestões de como esses operadores poderiam tirar vantagem da crise na
Europa.
No relatório, de 54 páginas, enviado para centenas de clientes,
Alan Brazil, que faz parte da mesa de operações do banco, argumenta que serão
necessários pelo menos US$ 1 trilhão em capital para recuperar os bancos
europeus, que as pequenas empresas nos EUA ainda estão se arrastando e que o
crescimento da China pode não ser sustentável. (Págs. 1 e C10)
Hotéis de SP têm melhor desempenho
Neste ano, mesmo com a economia crescendo em ritmo mais
lento, a ocupação, a diária média e a rentabilidade dos hotéis permanecem em
alta, seguindo tendência registrada no ano passado, quando as redes hoteleiras
de São Paulo foram as que mais aproveitaram o aumento do PIB, na comparação com
as cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba e Porto Alegre.
O valor
médio da diária cobrada em São Paulo cresceu 23,3% no primeiro semestre em
relação a igual período de 2010. A taxa de ocupação nas redes hoteleiras em São
Paulo subiu 2,3%. E a receita por apartamento disponível que mede a
rentabilidade da operação, deu um salto de 26,1%. "A expansão hoteleira em São
Paulo se destaca porque, como não há oferta de novos hotéis, a demanda pressiona
a tarifa média e a ocupação", diz o sócio-diretor da HotelInvest, Diogo
Canteras'. Segundo ele, a situação é parecida nas outras quatro capitais
pesquisadas. (Págs. 1 e B1)
Clubes de compras chegam ao mercado imobiliário (Págs.
1 e B6)
Vallourec inaugura siderúrgica em MG e mira o mercado
externo, diz Philippe Crouzet (Págs. 1 e B1)
Financiamentos sustentáveis
O Fundo Clima, que tem R$ 230 milhões para financiar
iniciativas de baixo carbono ou projetos que reduzam os impactos das mudanças
climáticas, aguarda o aval do Conselho Monetário Nacional (CMN) para sair do
papel, diz Eduardo Assad, do Ministério do Meio Ambiente. (Págs. 1 e Al5)
Fibra óptica ganha novo fôlego
Incentivo fiscal e a entrada das teles no setor de TV paga
reanimaram as vendas de cabos de fibra óptica, que voltaram aos patamares de dez
anos atrás, após a privatização do setor de telefonia. (Págs. 1 e B3)
Previ aposta em reforma
O superaquecimento dos aluguéis comerciais no Centro do Rio
levou a Previ a gastar R$ 32 milhões na reforma de um prédio avaliado em R$ 20
milhões. Agora, o imóvel valeria cerca de R$ 80 milhões, mas a intenção é
alugá-lo. (Págs. 1 e B10)
Terminal graneleiro do MA
O governo do Maranhão publica hoje edital para construção e
exploração do Terminal de Grãos (Tegram), orçado em R$ 262 milhões. Objetivo é
escoar parte da soja do Centro-Oeste e Nordeste. (Págs. 1 e
B12)
Fé nas obras de infraestrutura
Após a sociedade com a América Latina Logística ( ALL) em
transporte rodoviário, com a criação da Ritmo Logística, a paranaense Ouro Verde
planeja reforçar sua atuação no aluguel de equipamentos pesados para obras de
infraestrutura. (Págs. 1 e B12)
Fretes deprimidos
A
combinação do excesso de capacidade com o menor crescimento do comércio desde
2009 faz o transporte marítimo de cargas enfrentar um dos períodos mais
prolongados de fretes baixos na rota entre Ásia e Europa. (Págs. 1 e B12)
Ponto eletrônico
Após dois adiamentos, começa a vigorar hoje a exigência do
controle eletrônico da jornada de trabalho. Nos próximos 90 dias, a fiscalização
do Ministério do Trabalho apenas notificará os infratores numa primeira visita.
(Págs. 1 e E1)
Ideias
Marcelo
Ferraz
Depositar todo o peso do combate à inflação em uma política
monetária de restrição ao crédito passa longe da sensatez. (Págs. 1 e A10)
Ideias
Alexandre
Schwartsman
Mesmo que o cenário recessivo não se materialize, as
perspectivas de crescimento global não são animadoras. (Págs. 1 e
A11)
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Estado de Minas
Manchete: Salário mínimo em 2012 - R$
619,21

Valor está no Projeto de Lei
Orçamentária para o ano que vem entregue pelo Planalto ao Congresso. O reajuste,
em relação aos R$ 545 pagos atualmente, é de 13,61%. Mas o novo piso salarial
ainda poderá ser arredondado para cima. O impacto nas contas do governo será de
R$ 22,7 bilhões. (Págs. 1, 5 e editorial ‘O mínimo e a prudência’, 6)
Do doce ao aço
Há
quatro anos, a Prefeitura de Jeceaba, com seus pouco mais de 5 mil habitantes,
no Campo das Vertentes, sonhava abrir uma pequena fábrica de doces para empregar
30 pessoas e diversificar a economia, calcada na agropecuária. A realidade
extrapolou, e muito, o sonho. Hoje, a cidade inaugura, com a presença da
presidente Dilma Rousseff, a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), uma
imensa siderúrgica de US$ 1,6 bilhão e 1,5 mil empregos diretos. A indústria,
que mudou a cara do município, produzirá tubos de aço sem costura, de alta
resistência, que poderão ser usados na exploração e transporte do petróleo do
pré-sal. (Págs. 1 e 13)
Cadê o PT?
Num
encontro em Brasília que pretendiam manter em sigilo, líderes do PSDB e do PSB
selaram um pré-acordo pela reeleição do prefeito de BH, Marcio Lacerda (PSB).
Ficou acertada até a permanência do PT, que não foi convidado, na
vice-prefeitura. Participaram o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), o
próprio Lacerda, o presidente do PSDB mineiro, Marcus Pestana, o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Também
esteve presente o presidente do PSB em Minas, Walfrido Mares Guia. (Págs. 1 e
3)
Ministra fez 18 viagens ‘oficiais’ à base eleitoral
(Págs. 1 e 10)
Juros: Taxa Selic cai pela 1ª vez desde
2009
O Comitê de Política Monetária do Banco
Central baixou os juros básicos de 12,50% para 12% ao ano. Pressão para corte
aumentou com piora da crise internacional e efeitos no mercado interno. (Págs. 1
e 15)
Combustível: Distribuidoras reajustam preço do gás de
cozinha
Botijão de 13 quilos ficará 7% mais
caro em Minas, com aumento de R$ 3 nas distribuidoras. (Págs. 1 e 12)
Educação: Greve pode terminar na Justiça
Professores da rede estadual rejeitam proposta do governo
de Minas e Ministério Público já admite a possibilidade de entrar com ação civil
pedindo ilegalidade do movimento. (Págs. 1 e 23)
Laudo não diz causa de mortes no Peru (Págs. 1 e
25)
Crime nos EUA
Promotor quer a pena de morte para o operário José Carlos
Coutinho, de Ipaba, no Vale do Rio Doce, acusado de ser mandante do assassinato
da família dos patrões. (Págs. 1 e 24)
Lei Seca convoca velho conhecido
Elisson Alain Miranda, famoso pela frase “bebi, bebi, bebi”
ao ser pego embriagado ao volante, participa hoje de campanha de conscientização
em visita a bares da capital a convite da PM. (Págs. 1 e 2)
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Jornal do Commercio

Manchete: Dois milhões de veículos (Pág.
1)
Juros caem pela primeira vez com Dilma (Pág.
1)
Miséria deixa a Amazônia vulnerável (Págs.
1)
RioMar em ritmo acelerado (Pág. 1)
Filhos de Kadafi estão divididos sobre rendição (Pág.
1)
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Zero Hora
Manchete: Juro cai pela primeira vez no governo
Dilma
Pressão do Planalto e receio da crise
global levam Banco Central a surpreender mercado e cortar 0,5 ponto da taxa
Selic, que fica em 12% ao ano. (Págs. 1 e 26)
496 cidades: A lista da projeção de população do
Estado
Na maioria dos municípios gaúchos,
houve queda no número de habitantes. (Págs. 1 e 36)
BM x governo: Tarso ameaça romper com PMs
rebeldes
Piratini sugere deixar de negociar
reajuste salarial. (Págs. 1 e 44)
Salário: Mínimo terá maior reajuste em seis
anos
Governo prevê 13,62% de aumento, e valor
chega a R$ 619,21 em 2012. (Págs. 1 e 26)
Eleições: Como PDT tenta afastar PT de
Manuela
Presidente do partido, Carlos Lupi,
vem à Capital. (Págs. 1 e 14)
O Mapa do Crime: Cresce combate ao tráfico de
drogas
Ações contra entorpecentes flagaram 4,1
mil criminosos (Págs. 1, 4 e 5)
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Brasil Econômico
Manchete: Orçamento de 2012 reduz gastos, mas preserva
investimento social
Documento entregue ontem
ao Congresso prevê superávit primário de R$ 139,8 bilhões, ante os R$ 127
bilhões de 2011. Recursos para programas sociais em 2012, ano eleitoral, são
pouco atingidos pelos cortes. (Págs. 1 e 4)
Lei ambiental faz venda de caminhões avançar 15% no
ano
Mercedes, Iveco e Ford registram aumento
de procura em função de vendas antecipadas, pois nova legislação ambiental vai
impactar preços em 2012. (Págs. 1 e 18)
Banco Central surpreende mercado,muda de rumo e reduz
taxa de juros em 0,5 ponto (Págs. 1 e 40)
Indústria volta a crescer em julho, anuncia
IBGE
Setor de bens de consumo registrou
expansão de 3,5% e bens de capital, 1,7%, mas instituto adverte que recuperação
ainda é frágil. (Págs. 1 e 10)
Portugal aumenta imposto de renda
Governo também programa demissão de 10 mil servidores
públicos por ano até 2014. (Págs. 1 e 36)
Com queda da bolsa, empresas vão ao mercado para
recomprar as próprias ações; volume já se iguala ao da crise de 2008 (Págs. 1 e
30)
P&G prepara entrada em novos mercados no Brasil.
Até 2016, serão mais cinco categorias de produtos, diz Cyro Cazola (Págs. 1 e
20)
A Lego, representada no Brasil pela M.Cassab de
Robério Esteves, ajusta linha de produtos para conquistar crianças do Nordeste
(Págs. 1 e 22)
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