Encontro acontece a portas fechadas; três nomes estariam sendo
analisados
Divulgação / Polícia Militar

Comandante-geral da PM pediu exoneração
do cargo
A assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro
informou às 9h56 desta quinta-feira (29), que o secretário José Mariano Beltrame
estava reunido nesta manhã com a cúpula da secretaria para decidir quem vai
assumir o cargo de comandante-geral da Polícia Militar do Rio. O coronel Mário Sérgio Duarte pediu demissão
na quarta-feira (28).
Segundo a assessoria, a reunião acontece desde as
7h a portas fechadas. Apesar de a secretaria ainda não ter informado o nome do
novo comandante da corporação, comenta-se nos bastidores do QG (Quartel General)
da PM que haveria uma lista com três indicações com os nomes dos coronéis
Pinheiro Neto, Ricardo Quemento e Aristeu Leonardo.
Coronel Mário
Sérgio pede exoneração do comando-geral da PM
A Secretaria de
Segurança divulgou no fim da noite de quarta-feira o conteúdo do e-mail enviado
pelo coronel Duarte, pedindo sua exoneração do comando da PM, ao secretário
Beltrame.
Na mensagem, que foi
encaminhada a partir do telefone celular, o ex-comandante-geral da PM diz que o
motivo pelo pedido de demissão é “não deixar espaço para dúvidas quanto à
responsabilidade no processo de escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da
Corporação”. Além disso, ele afirma que quer preservar de acusações injustas às
pessoas que a ele confiaram o cargo.
O pedido de exoneração vem um dia
após a prisão do tenente-coronel Cláudio Oliveira, suspeito de ser o mentor da
morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros no dia 11 de agosto. Um
dos PMs presos, suspeito de envolvimento no caso, aceitou cooperar com as
investigações da DH (Divisão de Homicídios) da Polícia Civil e apontou o oficial
como responsável pela morte.
Na carta, o coronel Duarte diz que a
escolha do tenente-coronel Oliveira para comandar o Batalhão de São Gonaçalo (7º
BPM) foi uma opção dele.
Beltrame lamentou a saída do coronel do posto
de comando da PM, mas julgou procedente o pedido feito por ele, que reconheceu o
desgaste causado pela suspeita de envolvimento de um oficial da corporação no
caso da morte da juíza.
Atualmente, o coronel encontrava-se de licença
médica. Na última segunda-feira (26), ele passou por uma cirurgia para a
retirada de um nódulo na próstata, no Hospital da Polícia Militar, na zona norte
da capital fluminense, e ficaria afastado por pelo menos 30 dias.
Segundo o comunicado divulgado pela Secretaria de Segurança Pública, o
nome do novo comandante-geral da PM será divulgado o mais breve possível.
Assista ao vídeo:
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