
Roberta Nomura
O status de ‘amarelona’ ficou definitivamente
para trás com a conquista olímpica. Mas umas das derrotas que ajudaram a
expandir o apelido ainda não. No Pan do Rio-2007, as brasileiras desperdiçaram
seis match points na final, levaram a virada e terminaram apenas com a prata,
justo no torneio disputado em casa.
O tema foi abordado com certa
frequência pela imprensa e as atletas conduziram com naturalidade. O discurso é
de transformar a derrota em motivação. Ainda mais porque a favorita seleção
brasileira pode reeditar a final contra Cuba. As duas seleções integram o grupo
A, ao lado de Canadá e República Dominicana. A chave B é formada por Estados
Unidos, México, Peru e Porto Rico.
“Caímos no grupo mais
difícil. A estreia contra as dominicanas vai ser super complicada. O Marcos
[Kwiek, técnico brasileiro que comanda a República Dominicana] conhece muito
bem o nosso time. E a pressão é sempre para o lado do Brasil”, analisou o
técnico Zé Roberto. E, de fato, a cobrança e o favoritismo estão no time
verde-amarelo.
Ainda mais depois que o
treinador bicampeão olímpico convocou suas principais jogadoras para disputar o
Pan. Mesmo com a proximidade com a Copa do Mundo – competição que dá três vagas
na Olimpíada de Londres-2012 –, Zé Roberto está com a equipe principal em
Guadalajara. A ideia do comandante verde-amarelo é dar rodagem e entrosamento
ao time.
Com sete campeãs olímpicas no
elenco, o Brasil faz sua estreia neste sábado às 22h (horário de Brasília)
contra a República Dominicana. Na sequência, enfrenta Canadá e Cuba,
respectivamente. Os três primeiros colocados de cada grupo avançam – os líderes
de cada chave vão direto à semifinal. O torneio feminino termina no dia 20.
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