Serviço
pode ser usado mesmo por quem fez a colocação do implante em clínica privada
O SUS (Sistema Único de Saúde) financia cirurgias plásticas
e novas próteses mamárias para as brasileiras que implantaram silicone e
precisam passar por reparação.
O serviço já existe na rede pública de saúde e vale inclusive para pacientes
que têm as próteses da marca francesa Poly Implant Prothèse (PIP). A paciente
que for fazer a substituição deve passar por exames no SUS e ter prescrição
feita por um médico conveniado ao Sistema Único de Saúde.
A troca pode ser feita mesmo por mulheres que receberam a prótese de silicone
em clínicas particulares e agora não têm condições financeiras para fazer uma
nova cirurgia.
Toda prótese como um elemento estranho ao corpo sofre um
processo de envelhecimento e desgaste normal. No caso das próteses de mama, a
duração estimada é de 10 anos.
Entenda o caso das próteses PIP
O fabricante francês Poly Implant Prothèse (PIP) foi
processado por elaborar próteses mamárias com silicone industrial, o que
acarreta riscos à saúde.
O Brasil importou 34.631 unidades da marca PIP, das quais 24.534 foram
comercializadas. As outras 10.097 próteses serão recolhidas e descartadas.
A forma como o descarte deverá ser feito será discutida em
detalhes durante reunião com representantes da única empresa distribuidora do
produto no Brasil, a EMI.
No próximo dia 11,
a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária),
representantes de sociedades médicas e do Ministério da Saúde deverão definir a
estratégia que será adotada para acompanhar as mulheres que receberam a
prótese.
A agência tem em mãos um mapa com informações os serviços
que receberam os implantes e quantas foram usadas. A maior parte foi usada em
São Paulo, Rio de Janeiro e Estados do Sul.
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