
E
se você acha que é bom ter isso tudo de folga é melhor pensar direito. Em
Brasília, o calendário apertado, que inclui eleições, vai obrigar os políticos
a correr para aprovar projetos importantes.
Nessas datas, o Congresso Nacional - assim como o resto do
Brasil - para. Na prática, durante todo o ano deputados e senadores ficam em
Brasília de terça a quinta.
Nos outros dias, eles retornam à cidade de origem para a
discussão de projetos com a base eleitoral. Em semanas com feriado, a estada em
Brasília é menor. Neste ano, uma sucessão de feriados vai esvaziar ainda mais a
cidade.
-Passado o carnaval, tem a Semana Santa, no começo de abril.
-O Dia do Trabalho, em uma terça-feira, também deve encurtar
a semana.
Logo na sequência, vem os meses de junho e julho - quando os
políticos do nordeste voltam para as bases, para os festejos juninos.
E como é um ano de eleições, dá para imaginar que os
plenários vão seguir vazios até o fim do ano.
Com os feriados e a campanha eleitoral, o debate de projetos
previstos para serem votados ainda este ano pode ficar prejudicado.
O governo quer correr contra o tempo para aprovar ainda no
primeiro semestre propostas como do Código Florestal, divisão dos royalties de
petróleo e a Lei Geral da Copa.
E mesmo com um esforço concentrado da base aliada, algumas
matérias podem ficar para depois.
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