
Previdência alerta que não envia
avisos de pagamento por correspondência
Aposentados e pensionistas do INSS têm recebido cartas com
informações sobre valores referentes a revisões de benefícios. No entanto,
segurados devem ficar atentos e desconfiar da veracidade do documento. Segundo
a Previdência, o INSS não envia correspondências com dados de pagamentos de
revisão. O ministério afirma que as cartas são falsas e que os segurados devem
denunciar a prática.
O alerta foi dado na semana passada pela Previdência que
divulgou ter recebido questionamentos de aposentados que receberam cartas
mostrando valores que teriam direito a título de revisão dos benefícios.
O assédio ocorre devido à revisão que atualmente a
Previdência está fazendo dos benefícios concedidos entre 1991 e 2003 que
tiveram os ganhos limitados ao teto previdenciário na data da concessão.
Em nota, a Previdência enfatizou “para que os aposentados e
pensionistas tenham cuidado ao
fornecer a terceiros documentos e dados referentes a seu benefício. O
recebimento de correspondência não emitida pela Previdência e contratação de
intermediários não são garantia de que o beneficiário tenha direito à revisão”.
Confirmação em site
Para que o segurado tome conhecimento de possível revisão
deve ligar para a Central 135 ou verificar relação no link
http://www3.dataprev.gov.br/cws/revteto/index.asp. A pessoa que não estiver na relação, mas acha
que tem direito pode fazer pedido de revisão na agência do INSS mantenedora do benefício.
Resultado da inflação mostra que é
momento de ir às compras
Os principais bens
duráveis e semiduráveis do mercado subiram, em média, 1,85% entre abril de 2011
e março de 2012. Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostrou que o
resultado é inferior à inflação de 5,47% apurada para o mesmo período pelo
Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10). Para o economista do Instituto
Brasileiro de Economia da FGV André Braz, as pessoas que pouparam para fazer
compras, aproveitando as promoções, poderão ter um ganho significativo nesta
época do ano.
- Se o consumidor
encontrar alguma promoção em que já houve espaço para uma evolução abaixo da
inflação, ele vai conseguir encontrar boas oportunidades no mercado.
Alguns produtos
eletroeletrônicos apresentaram deflação em relação ao dia do consumidor do ano
passado. Foi o caso de aparelhos de televisão e celulares, por exemplo. Já no
setor de vestuário, a evolução dos preços não foi tão favorável. Roupas
infantis, femininas e masculinas, subiram, na média, 8%, e calçados infantis
(9,78%).
O economista ainda alertou que as compras devem ser feitas
por quem programou sua renda, de modo que nada seja feito para comprometer o
orçamento da família. Para quem não se preparou, vale o incentivo para começar
a poupar e poder aproveitar a boa fase de preços.
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