Guia revela como juros, prazos e encargos bancários devem estar na lista de cuidados
POR Aline Salgado

De olho no CET
“O Custo Efetivo Total deve estar exposto no contrato. É dessa maneira que o aposentado ou pensionista saberá quanto vão pesar todas as variáveis: valor requerido, juros, correção e taxas de administração. Como documento, o contrato deve ser guardado até o ano em que a dívida estiver ativa”, explica.
Avaliar se o crédito cabe no orçamento é também fundamental. Mesmo com juros atraentes, a dívida não pode ultrapassar 30% do valor do benefício. “O aposentado deve ter claro que o empréstimo consignado é uma alternativa para cobrir dívidas altas e não um meio de comprar bens, como uma televisão”, conclui a especialista.
Taxas a partir de 0,75%
De acordo com a nova tabela (confira acima), a Caixa Econômica é a instituição que cobra taxas mais vantajosas: a partir de 0,75% em operações divididas em até seis meses. O Banco do Brasil aparece em segundo na tabela: as taxas estão a partir de 0,79%, em operações divididas de dois a seis meses.
Acompanhe sempre a sua conta bancária e imprima o extrato do benefício do INSS. Assim, você poderá controlar melhor as despesas e os descontos referentes ao empréstimo consignado.
Faça uma lista de prioridades todos os meses e evite comprar itens não importantes. Conhecer gastos recorrentes, extras e as receitas faz com que você tenha domínio do dinheiro.
Os bancos já passaram a adotar a nova redução dos juros aprovada no Conselho Nacional de Previdência Social. As taxas máximas caíram de 2,34% para 2,14% ao mês. Já as operações com cartão de crédito, também descontadas no benefício, tiveram teto reduzido de 3,36% para 3,06%.
Dicas
Não comprometa mais de 30% da sua renda líquida com empréstimos, incluindo despesas no cartão de crédito.
Faça uma lista de prioridades todos os meses e evite comprar itens não importantes. Conhecer gastos recorrentes, extras e as receitas faz com que você tenha domínio do dinheiro.
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