As centrais sindicais reunidas em grande manifestação, nesta terça-feira (26), em Brasília, cobraram em voz uníssona do governo federal a redução das taxas de juros e o aumento dos investimentos em saúde, educação, geração de emprego e valorização dos salários dos trabalhadores.

O ato unitário aconteceu em frente ao Banco Central como forma de pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom), que também se reuniu nesta data para discutir o aumento da taxa básica de juros (Selic). Desde abril, quando a taxa estava em 7,25% ao ano, o índice foi elevado para 9,50%. Esta é a última reunião do ano do Copom. O novo índice será apresentado na quarta-feira (27).
O presidente da CTB, Adilson Araújo, chamou atenção para a necessidade de haver uma reforma política no país. “É dada a hora para a gente conceder espaço na ordem do dia para a reforma política e não permitir, sobre hipótese nenhuma, o retrocesso”, disse o presidente.
Adilson Araújo ainda advertiu. “O governo reorientou sua política macroeconômica. O processo de desnacionalização são as empresas nacionais sendo compradas por empresas estrangeiras e o dinheiro, que deveria ser usado aqui para saúde e educação, vai para salvar as empresas falidas lá fora.”
E finalizou com um alerta para a presidente da República; “Presidente Dilma, aproxime-se mais das necessidades dos trbalhadores.”
Mais de 500 pessoas, entre dirigentes sindicais, militantes e parlamentares, se reuniram na manifestação para cobrar do governo federal políticas que fortaleçam a economia e a manutenção dos direitos dos trabalhadores.
Para o vice-presidente da CTB, Joilson Antônio Cardoso, aumentar os juros neste momento significa retrocesso e vai beneficiar somente o setor que não produz, só acumula. “O aumento dos juros só ajuda o setor que não produz. Diminuir os juros é gerar emprego. Estamos aqui contra o Copom e sua equipe econômica, que não permitem o povo se agigantar”, disse o dirigente.
O secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, também criticou a atual política econômica do governo federal. “Para os especuladores o aumento de juros significa ganhar sem mexer um palito. O aumento de juros impede a criação de emprego”.
Contra retrocesso
Pascoal Carneiro, secretário de Previdência, Aposentados e Pensionistas da CTB, alertou sobre os prejuízos com o aumento dos juros. “O aumento de juros significa tirar dinheiro da economia, tirando dinheiro da economia, tira dinheiro da produção, tirando da produção, tira o emprego, ou seja, menos salários, menos desenvolvimento. Por isso esse movimento é por menos juros e mais crescimento econômico no país.”

O presidente da CTB-DF, Aldemir Domício, também se manifestou contra a medida. “Ficou claro que com o passar do tempo os juros só vem movimentando o meio dos bancários, dos grandes empresários, e o trabalhador vem num processo de atraso. O que nós estamos colocando é que não é o desemprego que cria crise financeira. Mas, motivando o emprego e a renda é o que promove o crescimento e o enriquecimento do trabalhador e do país.”
Paulo Vinícius Silva, da direção plena da CTB Nacional e secretário de Formação da CTB-DF comparou a taxa de juros do Brasil com a de outros países. “O aumento dos juros prejudica os trabalhadores, prejudica o empresário que produz e que gera emprego. Não tem o menor sentido os Estados Unidos terem uma taxa de juros de 0.25% e o Brasil chegar ao patamar de 10% de juros. Isso não tem o menor sentido, retira uma quantidade absurda de dinheiro da produção, do trabalho e investe em quem não bota um prego na barra de sabão. Por isso que nós estamos contra os juros e pelo desenvolvimento.”
Manutenção da luta
O deputado Assis Melo (PCdoB/RS), um dos principais parlamentares que apoiam a pauta trabalhista, elogiou a ação das centrais. “Esse ato é muito importante. Não podemos sufocar os trabalhadores e as trabalhadoras e o desenvolvimento do nosso país com juros cada vez mais altos. Reduzir juros é fortalecer a economia, é fortalecer a soberania do nosso país”, disse o parlamentar.

O ato unitário aconteceu em frente ao Banco Central como forma de pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom), que também se reuniu nesta data para discutir o aumento da taxa básica de juros (Selic). Desde abril, quando a taxa estava em 7,25% ao ano, o índice foi elevado para 9,50%. Esta é a última reunião do ano do Copom. O novo índice será apresentado na quarta-feira (27).
O presidente da CTB, Adilson Araújo, chamou atenção para a necessidade de haver uma reforma política no país. “É dada a hora para a gente conceder espaço na ordem do dia para a reforma política e não permitir, sobre hipótese nenhuma, o retrocesso”, disse o presidente.

E finalizou com um alerta para a presidente da República; “Presidente Dilma, aproxime-se mais das necessidades dos trbalhadores.”
Mais de 500 pessoas, entre dirigentes sindicais, militantes e parlamentares, se reuniram na manifestação para cobrar do governo federal políticas que fortaleçam a economia e a manutenção dos direitos dos trabalhadores.
Para o vice-presidente da CTB, Joilson Antônio Cardoso, aumentar os juros neste momento significa retrocesso e vai beneficiar somente o setor que não produz, só acumula. “O aumento dos juros só ajuda o setor que não produz. Diminuir os juros é gerar emprego. Estamos aqui contra o Copom e sua equipe econômica, que não permitem o povo se agigantar”, disse o dirigente.
O secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, também criticou a atual política econômica do governo federal. “Para os especuladores o aumento de juros significa ganhar sem mexer um palito. O aumento de juros impede a criação de emprego”.
Contra retrocesso
Pascoal Carneiro, secretário de Previdência, Aposentados e Pensionistas da CTB, alertou sobre os prejuízos com o aumento dos juros. “O aumento de juros significa tirar dinheiro da economia, tirando dinheiro da economia, tira dinheiro da produção, tirando da produção, tira o emprego, ou seja, menos salários, menos desenvolvimento. Por isso esse movimento é por menos juros e mais crescimento econômico no país.”

O presidente da CTB-DF, Aldemir Domício, também se manifestou contra a medida. “Ficou claro que com o passar do tempo os juros só vem movimentando o meio dos bancários, dos grandes empresários, e o trabalhador vem num processo de atraso. O que nós estamos colocando é que não é o desemprego que cria crise financeira. Mas, motivando o emprego e a renda é o que promove o crescimento e o enriquecimento do trabalhador e do país.”
Paulo Vinícius Silva, da direção plena da CTB Nacional e secretário de Formação da CTB-DF comparou a taxa de juros do Brasil com a de outros países. “O aumento dos juros prejudica os trabalhadores, prejudica o empresário que produz e que gera emprego. Não tem o menor sentido os Estados Unidos terem uma taxa de juros de 0.25% e o Brasil chegar ao patamar de 10% de juros. Isso não tem o menor sentido, retira uma quantidade absurda de dinheiro da produção, do trabalho e investe em quem não bota um prego na barra de sabão. Por isso que nós estamos contra os juros e pelo desenvolvimento.”
Manutenção da luta
O deputado Assis Melo (PCdoB/RS), um dos principais parlamentares que apoiam a pauta trabalhista, elogiou a ação das centrais. “Esse ato é muito importante. Não podemos sufocar os trabalhadores e as trabalhadoras e o desenvolvimento do nosso país com juros cada vez mais altos. Reduzir juros é fortalecer a economia, é fortalecer a soberania do nosso país”, disse o parlamentar.

CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT afirmaram que as centrais sindicais não vão sair das ruas enquanto o governo não atender as justas reivindicações dos trabalhadores, que são os que geram as riquezas do país.
Após o ato, os manifestantes saíram em passeata até o Supremo Tribunal Federal (STF) em solidariedade ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Sores e o deputado José Genoino (PT-SP), que foram presos injustamente pelo processo da Ação Penal 470, mais conhecida como processo do mensalão.

Nova Central
“O governo dos trabalhadores não pode penalizar os trabalhadores cada vez que esse grupo de reunir [Copom]. O salário do trabalhador já está defasado, não dá para as necessidades básicas. A Nova Central repudia veementemente o aumento dos juros.” - Gonzaga Negreiros (diretor de Assuntos Parlamentares)
UGT
“Não suportamos mais essa política de juros altos, enquanto isso os trabalhadores mal recebem a correção da inflação. Ou baixa os juros, ou não saímos das ruas.” - Rumiko Tanka (secretária da Criança e do Adolescente)
Além disso, a dirigente criticou a exploração de tantos trabalhadores em situação análoga à escravidão, a exploração do trabalho infantil e a falta de reconhecimento das mulheres.
Força Sindical
“Não podemos permitir que o governo federal faça esse descaso com os trabalhadores. Para banqueiro tudo, para o trabalhador que ajuda a construir esse país, nada.” - Eunice Cabral (dirigente)
CGTB
“Tem algo errado em nosso país. Até 2010 o país estava de vento em polpa com redução de juros e aumento de crédito. Essa lógica do aumento de juros está errada. A nossa luta é a luta do povo.” - Ubiraci Dantas (presidente)
CUT
“Aumento de juros é grave para a situação de desenvolvimento do nosso país. Para o trabalhador do campo produzir comida, ter renda, é preciso ter financiamento com juros baixos. Para continuar produzindo desenvolvimento é preciso ter juros baixos. Essa é a nossa tarefa. Todas as vezes que fomos às ruas mudamos o rumo da história. Não haverá avanço da nossa pauta se não frearmos o aumento dos juros.” - Carmen Foro (vice-presidente)
De Brasília,
Daiana Lima - Portal CTB
Fotos: Jr. Rosa
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