Conta de luz ficará mais cara em agosto. Custo adicional será de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos
A Agência Nacional
de Energia Elétrica anunciou que a bandeira tarifária do próximo mês será
vermelha, no patamar 1, com custo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora
consumidos. Em julho, estava amarela, que representa adicional de R$ 1,5 por
100 (kWh) e no mês anterior, verde, sem custo extra.
Segundo o
órgão regulador, agosto é um mês típico da estação seca nas principais bacias
hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). “A previsão hidrológica
para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos
níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração
termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos
custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o
da Bandeira Vermelha 1”. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a
cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela
Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia
gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O
funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou
vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em
função das condições de geração.
Com as
bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor
informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem
desperdícios. O valor da bandeira vermelha patamar 2 é de R$ 6 por 100 kWh
consumidos.
Para se ter
uma ideia, uma fatura da concessionária que atende Brasília, com 118 kWh
consumidos em junho, mês de bandeira verde sem custo extra, foi de R$ 88. Em
média, no país, o consumo médio residencial é de 160 kWh, mas as tarifas variam
conforme a companhia.
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