
Novos
aparelhos de detecção de alcoolemia, os chamados bafômetros, foram
distribuídos nesta quarta-feira (24) para a Polícia Rodoviária
Federal (PRF) no Rio de Janeiro. Os chamados “bafômetros passivos”
detectam a presença de álcool sem a necessidade de soprar no aparelho.
Segundo o
porta-voz da PRF no estado, José Hélio Macedo, o órgão vai receber 18 aparelhos
para agilizar a fiscalização nas estradas. O bafômetro age por aproximação com
o condutor.
“O aparelho
facilita bastante o nosso trabalho por questão de agilidade porque o motorista
não precisa descer do carro. Na aproximação da cabine do veículo você consegue
fazer a detecção da presença de álcool. Ele tem uma sensibilidade bem grande e
ganha nessa agilidade”.
O policial
destaca que o bafômetro passivo apenas indica o consumo de álcool, mas não mede
a quantidade no organismo da pessoa, o que é necessário para a aplicação da
multa. Por isso, em caso de positivo, será preciso fazer o teste à moda antiga.
“O aparelho
não dispensa o outro equipamento, porque se o motorista estiver alcoolizado,
para fazer a multa ou a prisão a gente precisa ter o teor alcoólico,
o índice. E só o outro equipamento faz essa medição, esse faz só essa triagem.
É para facilitar e também a questão do custo”.
Os novos
aparelhos serão utilizados nas operações de fiscalização de rotina da PRF nas
rodovias federais do estado e também poderão fazer parte de operações
integradas do órgão federal com as blitzes da Lei Seca do governo do
Rio de Janeiro.
O novo
bafômetro foi usado na fiscalização na manhã de hoje (24) na praça do
pedágio da ponte Rio-Niterói, onde a PRF fez a demonstração do aparelho para a
imprensa. O marceneiro Rodrigo Souza da Conceição aprovou o novo equipamento.
“Esse é bom,
porque tem gente que se recusa a fazer [o teste], né? Assim o policial já vai
abordar quem tem quase certeza que fez uso de bebida. Melhora o serviço da
polícia. E pra gente também, né, que tem que trabalhar. Todo mundo ganha”.
Apreensões de
entorpecentes
Também hoje
(24), a PRF anunciou o aumento de 30% na apreensão de entorpecentes nas
rodovias federais do Rio de Janeiro. Os dados se referem ao primeiro
semestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano passado.
O volume
apreendido este ano passa de 12 toneladas, sendo maconha a maior parte. Segundo
a PRF, a corporação apreendeu no estado no primeiro semestre deste ano 11,7
toneladas de maconha, 632 quilos de cocaína, 52,8 quilos de crack,
12 quilos de haxixe e 60 quilos de skunk.
As cargas de
drogas costumam ser escondidas em fundos falsos de veículos ou em meio a outros
tipos de cargas em caminhões e dentro de ônibus. Para identificar os
entorpecentes, a PRF intensificou o uso de cães farejadores na fiscalização.
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